sexta-feira, 19 de abril de 2013

90 anos de Lygia Fagundes Telles


Comemorar um aniversário é comemorar a presença, a vida, a alegria de alguém que é muito especial pra gente.
É a comemoração por essa pessoa estar presente na nossa vida por mais um ano.
É alegrar-se pela beleza, inteligência, pela presença.
Neste dia em que minha escritora predileta completa 90 anos, talvez eu não consiga expressar em palavras o que ela significou e ainda significa na minha vida.
Através da obra de Lygia, eu aprendi a ser curiosa, a investigar o mistério, a acreditar nas possibilidades, a amar profundamente, a chorar, a rir...
Foram tantos momentos.... Hoje quando olho a minha coleção de livros, eu fico até certo ponto nostálgica, porque cada um deles me faz relembrar de momentos bons e outros nem tanto, onde eles estiveram presentes.
Obrigada por fazer parte da minha vida, grande dama da literatura. O mundo seria mais interessante, se nós mulheres, nos inspirássemos na história de vida, na delicadeza, na inteligência de Lygia.
Algumas homenagens que encontrei pela internet:


Agradeço às pessoas que leram esses cinco dias de homenagem à Lygia. Espero ter contribuído de alguma forma para despertar o interesse em conhecer a obra da grande dama da literatura brasileira.
Fecho com um cartaz que achei meio por acaso no site do Ministério da Cultura.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Dia 05 - Trechos de Livros de Lygia

Amigos,

resolvi copiar uma publicação de um blog sobre Lygia, do qual participei por algum tempo, Comunidade Lygia Fagundes Telles. Uma linda homenagem de amigos que se conheceram através do Orkut, e que continuam semeando Lygia através do Facebook.
A compilação dos trechos abaixo foi feita pela Claudia, uma moça inteligente ao extremo.


Descobri outro dia que a gente só se mata por causa dos outros, para fazer efeito, dar reação, compreende? Se não houvesse ninguém em volta para sentir piedade, remorso e etc. e tal, a gente não se matava nunca. Então descobri um jeito ótimo, me matar e continuar vivendo. Largo meus sapatos e minha roupa na beira do rio, mando cartas e desapareço.
VERÃO NO AQUÁRIO

"Ah! se a gente pudesse se organizar com o equilíbrio das estrelas tão exatas nas suas constelações. Mas parece que a graça está na meia-luz. Na ambigüidade. E até as estrelas, pobrezinhas, equilibradas mas tremendo tanto na solidão... "
AS HORAS NUAS


"Minha mãe não usava a palavra suor que era forte demais para o seu vocabulário  ela gostava das belas palavras. Das belas imagens. Delicadamente falava em transpiração com aquela elegância em vestir palavras como nos vestia."
VERDE LAGARTO AMARELO

Com a ponta da língua pude sentir a semente apontando sob a polpa. Varei-a. O sumo ácido inundou-me a boca. Cuspi a semente: assim queria escrever, indo ao âmago do âmago até atingir a semente resguardada lá no fundo como um feto".
VERDE LAGARTO AMARELO 


"Então sonhei e no sonho Deus me apareceu, quer dizer, senti que ele pegava minha mão com sua mão de luz. E vi o meu menino brincando com o menino Jesus no jardim do paraíso."
NATAL NA BARCA 


"Trocaria o diamante, o sapato de fivela, o iate - trocaria tudo, anéis e dedos, para poder ouvir um pouco que fosse a musica do saxofone. Nem seria preciso vê-lo, juro que nem pediria tanto, eu me contentaria em saber que ele esta vivo, vivo em algum lugar, tocando seu saxofone."
APENAS UM SAXOFONE 


"Confesso que não fui mesmo compassivo e ainda assim ouso sonhar com outra vida porque sempre sonhei (e ainda sonho) com Deus. Imploro o inferno do corpo ( e o gozo ) que inferno maior eu conheci aqui empedrado.
ANÃO DE JARDIM 


"O mato rasteiro dominava tudo e não satisfeito de ter-se alastrado furioso pelos canteiros, subira pelas sepulturas, infiltrara-se avido pelos rachões dos mármores  invadira as alamedas de pedregulhos esverdinhados, como se quisesse com sua violenta forca de vida cobrir para sempre os últimos vestígios da morte."
VENHA VER O POR DO SOL


"Trocaram um leve beijo. Depois ela prosseguiu sozinha pelo estreito caminho de sombra. Quando julgou ter atingido a metade, voltou-se. Lá estava Conrado na mesma posição em que o deixara, de pé na clareira. Mas os frouxos raios de sol que o iluminava já tinham desaparecido. "Apagou-se" pensou ela acenando-lhe pela última vez.
CIRANDA DE PEDRA


"Não peça coerência ao mistério nem peça lógica ao absurdo."
POTYRA


"Meu nome é Luisiana, me diz agora o ectoplasma. Há muitos anos mandei embora o meu amado e desde então morri."
APENAS UM SAXOFONE

Gostou? Visite o blog e conheça mais textos, fotos e belas homenagens para Lygia.
Amanhã é o dia especial sobre a grande dama.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Dia 03 - Homenagens para a Grande Dama

Hoje vou falar sobre algumas homenagens que garimpei pela internet, em razão do aniversário da grande dama.
Pra minha completa invejinha, tem dois eventos que com certeza serão lindos, ambos no Rio de Janeiro:


O Instituto Moreira Sales realiza na quinta-feira, 18, às 20h, o evento ‘Uma noite com Lygia’, em homenagem aos 90 anos de Lygia Fagundes Telles, comemorados no dia 19 de abril. Na ocasião, a atriz Júlia Lemmertz faz uma leitura aberta ao público dos contos ‘Pomba enamorada ou uma história de amor’ e ‘Natal na barca’, de autoria da escritora, cujo arquivo está sob a guarda do IMS. A entrada é Catraca Livre, com senhas distribuídas uma hora antes do início do evento.
O Blog do IMS vai publicar um documento do arquivo de Lygia, onde a coordenadora do acervo de Literatura do IMS, Elvia Bezerra, fará uma apresentação sobre a correspondência entre Lygia Fagundes Telles e o escritor Erico Veríssimo. Além disso, a Rádio Batuta deve disponibilizar dois contos de Lygia gravados pela própria escritora. (fonte: catraca livre)

                                                                             -§-

Os corredores da Fundação Biblioteca Nacional ganham mais vida com a exposição sobre Lygia Fagundes Telles que começa hoje, 15 de abril. A mostra é uma homenagem aos 90 anos de vida de uma das mais importantes escritoras brasileiras. Está sediada no segundo andar da Biblioteca Nacional e tem entrada franca.
A exposição é composta por documentos do setor de Obras Gerais aqui da BN. Entre contos e romances, diversos livros foram selecionados para ilustrar a trajetória da escritora desde suas primeiras publicações até obras mais recentes, como Invenção e Memória. Além disso, há reproduções de periódicos referentes à ela e uma foto da autora no auge de sua juventude e elegância.
Exposição Lygia Fagundes Telles: 
Local: 2º andar da Biblioteca Nacional
Data: de 15 de abril a 10 de junho
Horário: seg a sex das 9h às 20h; sáb das 9h às 17h; dom e feriados das 12h às 17h
Entrada franca


O jornal O Estado de São Paulo também tem feito algumas lindas reportagens sobre Lygia.
Vale ler esta aqui.
Olha só o começo da reportagem:

Para João Ubaldo Ribeiro, é a grande dama da literatura brasileira. Milton Hatoum destaca a magnitude e a perenidade dos contos de Antes do Baile Verde e Seminário dos Ratos, livros publicados nos anos 1970. Já Ignácio de Loyola Brandão garante não "existir, na literatura brasileira, uma pessoa mais adorável".

Amanhã a homenagem será visual. Apareçam por aqui .

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Dia 02 - Meu encontro com a grande dama


Hoje vou falar como descobri essa escritora maravilhosa e aprendi a ser sua fã.
Sempre gostei muito de ler, mas tinha pouco conhecimento sobre livros. Algumas coisas minha irmã trazia da biblioteca pra mim e outras coisas eu garimpava no Círculo do Livro. Sim, eu fui sócia do Círculo do Livro.
Tinha muita bobagem por lá, mas consegui encontrar alguns livros bacanas. E foi assim que comprei o livro "A Disciplina do Amor".

Quando comecei a ler o livro, pensei: mas essa mulher está escrevendo sobre o que eu sinto, o que eu penso...como isso é possível?
Esse livro é meu preferido, inclusive consegui até um autógrafo da Lygia. Meu bem mais precioso, tanto que não empresto pra ninguém. 
Mas não tenho nenhum medo em oferecer de presente a pessoas que sei que conseguirão entender e absorver as palavras...
Segue abaixo um dos inúmeros trechos lindos deste livro, inclusive a própria Lygia lê este mesmo trecho em um vídeo recente do jornal Estadão. O vídeo é delicioso, inclusive porque Lygia também fala sobre o casamento gay. Uma mulher sempre à frente de tudo. Quem quiser conferir o vídeo clique aqui

"Só colhia rosas ao anoitecer porque durante o sono elas não sentiam o aço frio da tesoura. Uma noite ele sonhou que cortava as hastes de manhã, em pleno sol, as rosas despertas e gritando e sangrando na altura do corte das cabeças decepadas. Quando ele acordou, viu que estava com as mãos sujas de sangue"

Depois desse primeiro contato, fui aos poucos conhecendo o trabalho de Lygia...li um dos seus mais belos contos: "Natal na Barca" em um jornal de literatura que minha irmã recebeu na escola, participei de alguns eventos que contavam com sua presença e assim a paixão foi nascendo. A inteligência desta escritora me cativou, pois sempre procurei e procuro o conhecimento.
Pode até parecer difícil para uma fã recomendar algum livro do seu escritor predileto, mas se você quer se iniciar no universo Lyginiano, leia este livro que segundo a própria Lygia, "...é meu melhor livro"
Amanhã tem mais homenagens na semana Lygia Fagundes Telles.

domingo, 14 de abril de 2013

Homenagem a Lygia Fagundes Telles - Dia 01

Hoje inicio 05 dias de homenagem à grande dama das letras, uma das mulheres mais inteligentes do nosso país.

Gostaria de comentar um pouco hoje sobre os livros que infelizmente Lygia não permitiu que sejam mais publicados.


Porão e sobrado é o primeiro livro de contos publicado pela autora, em 1938, com a edição paga por seu pai. Assina apenas como Lygia Fagundes.
No ano seguinte termina o curso fundamental no Instituto de Educação Caetano de Campos, na capital paulista. Ingressa, em 1940, na Escola Superior de Educação Física, naquela cidade. Ao mesmo tempo, freqüenta o curso pré-jurídico, preparatório para a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco.
Inicia o curso de Direito em 1941. Nesse ano conclui o curso de Educação Física.
Praia viva, sua segunda coletânea de contos, é editada em 1944 pela Martins, de São Paulo. O ano de 1945 marca o ano de falecimento de seu pai. Atenta aos acontecimentos políticos, Lygia participa, com colegas da Faculdade, de uma passeata contra o Estado Novo.
Terminado o curso de Direito, em 1946, só três anos depois a escritora publica, pela editora Mérito, seu terceiro livro de contos, O cacto vermelho. O volume recebe o Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras. (fonte: www.releituras.com.br)

Segundo uma das entrevistas que Lygia já deu, ela diz que nestes livros sua escrita ainda é imatura, e portanto ela não acha relevante que os seus leitores tomem conhecimento destas obras.
Felizmente eu tive a sorte de conseguir um exemplar de Cacto Vermelho. Como toda a obra de Lygia, as desilusões amorosas, o fantástico, o mistério, estão presentes em cada página, levando o leitor a vivenciar cada situação como sua.
Ontem estava relendo este livro, e uma frase me chamou a atenção, porque como sempre, Lygia fala comigo, vivenciando cada momento da minha vida. Sempre foi assim.
Segue um pequeno trecho do conto "Os Mortos":

..."Mas antes quero que alguém ouça: enquanto eu estiver contando, talvez explique a mim mesma uma porção de coisas que ainda não entendo, talvez chegue a conclusões que deem um pouco mais de sossego a meu coração. É que nem sei se sou culpada. Sei que o perdi e me perdi para sempre.(...) "Ergo os olhos e dou com minha figura refletida no espelho do armário; desconheço essa mulher que me olha estupidamente."

Neste dia chuvoso e frio aqui em São Paulo, a leitura dos livros de Lygia ajudam à alma a encontrar calor que o tempo está roubando.

Amanhã falarei sobre como aprendi a gostar de Lygia e porque me identifico tanto com ela.

Seguem as duas únicas imagens que encontrei de Cacto Vermelho e Porão e Sobrado.




quarta-feira, 10 de abril de 2013

Supernatural e Cowboy Junkies

Se você é fã de Supernatural e assistiu ao episódio 18 da oitava temporada - Monstros e Nerds - e ficou se perguntando por que o Dean falou para o  Sam - "Por que não tomamos um chá de ervas? E procuramos por "Cowboy Junkies" no rádio."
Oras, mas que diabos é Cowboy Junkies?
Pra mim foi uma grata lembrança, como tantas deste seriado que eu adoro. Apesar do tom jocoso do Dean, a banda Cowboy Junkies é muito fofa.
Procurando na internet achei na wikipédia:
Cowboy Junkies é um grupo musical do Canadá cujo estilo se situa entre o rock alternativo e o country. O grupo é formado por três irmãos da família Timmins, além do baixista Alan Anton.
A banda se formou em Toronto, no ano de 1985.
E não achei mais nada. Bem, mas os anos 80 não passaram tao despercebidos por mim, e essa banda deixou algumas boas canções pelo caminho. 
E olha como a vocalista é linda, gente:
O legal de você assistir um seriado bom é ver como os bons roteiristas espalham referências, nomes, músicas pelo caminho. Supernatural é cheio dessas referências.
Pra quem curte rock como eu, é um abuso escutar a trilha sonora de cada temporada.
Voltando pro Cowboy Junkies, deixo a sugestão de vocês escutarem algumas das músicas que mais fizeram sucesso:
  • Sweet Jane (cover absurdamente bom de Lou Reed)
  • Sun Comes Up, it´s tuesday morning
  • A Common Disaster

Graças a esta referência do Dean, eu recordei essa banda, e acrescentei mais um cover a minha segunda coletânea de covers. (eu faço coletânea de músicas sim. Pra me divertir e compartilhar com um amigo!)

domingo, 7 de abril de 2013

SÉRIE: LES REVENANTS

Olá amigos, gostaria de compartilhar com vocês uma série que assisti de uma levada só: LES REVENANTS.

Olha só algumas informações que peguei no blog da revista veja:

Criada por Fabrice Gobert, que adapta o filme de Robin Campillo lançado em 2004, a série é uma mistura de Twin Peaks com Incidente em Antares, de Érico Veríssimo. Na história, pessoas que morreram há alguns anos voltam à vida em uma pequena e isolada cidade do interior da França. A última lembrança que eles têm é do momento anterior às suas respectivas mortes. Alguns faleceram há pouco tempo, outros há anos. Agora eles buscam se reintegrar à sociedade que não compreende a razão pela qual esse fenômeno ocorre, aparentemente, apenas nessa cidade.
Les Revenants é uma produção da Haut & Court para o Canal Plus da França, a série tem distribuição internacional da Zodiak Rights. O box com a primeira temporada foi lançado em DVD na França em dezembro de 2012, sem legendas mas, com a exibição da série no Reino Unido, não vai tardar para que ele seja lançado por lá com legendas em inglês. Quem tiver a oportunidade de assistir à série, não perca, vale a pena.
No elenco estão Anne Consigny, Clotilde Hesme (Mistérios de Lisboa), Grégory Gadebois, Guillaume Gouix, Céline Sallette, Ana Girardot, Frédéric Pierrot, Samir Guesmi e Jenna Thiam.

Pra quem se interessou, segue o texto do blog da Veja com a trama da série:

Em uma pequena cidade da França, vários mortos de diferentes classes sociais, gêneros ou idades, deixaram o cemitério e ocuparam a cidade. Repentinamente, o fenômeno para, como se as portas do mundo dos mortos fossem fechadas novamente. Agora, a fase mais difícil: a reintegração dos mortos junto às suas famílias, após anos da separação.

Sem terem envelhecido, os mortos não parecem se lembrar de quando faleceram. Para eles, a vida continua do ponto em que ela parou.
Entre aqueles que retornam está Camille (Yara Pilartz), morta há três anos em um acidente de carro. Desde então, sua irmã gêmea Léna (Jenna Thiam) vem enfrentando sozinha as brigas e discussões que ocorrem entre seus pais, Jérôme (Frédéric Pierrot) e Claire (Anne Consigny). Tentando superar a perda da filha, Claire encontrou apoio em Pierre (Jean-François Sivadier), homem extremamente religioso, responsável por uma instituição que oferece ajuda às famílias que perderam seus entes queridos. Acreditando piamente que existe vida após a morte, Pierre verá o retorno daqueles que faleceram como uma confirmação de sua crença.
Para Simon (Pierre Perrier), as circunstâncias de sua morte são misteriosas. Na época ele era noivo de Adèle (Clotilde Hesme, de Mistérios de Lisboa). Em seu retorno, ele descobre que a noiva seguiu com sua vida. Após passar por um período de depressão, Adèle recuperou o gosto pela vida graças à ajuda de Thomas (Samir Guesmi), um militar autoritário que sente necessidade de sempre manter o controle da situação. Por isso mesmo, o retorno dos mortos fará com que Thomas reaja de forma violenta e imprevisível.
Julie (Céline Sallette) é uma enfermeira que, ao voltar para casa do trabalho, encontra perdido na estrada um garotinho chamado Victor (Swann Nambotin). Aparentemente inocente e frágil, Victor é uma alma perdida, acolhida por Julie. Esta, por sua vez, também se sente perdida desde que foi agredida por Serge (Guillaume Gouix), um assassino perseguido pela polícia. Laure (Alix Poisson), uma policial com quem Julie mantinha um relacionamento, não foi capaz de protegê-la, o que levou ao afastamento das duas.
Serge, conhecido apenas pelo apelido de canibal, desapareceu sem deixar vestígios. Agora ele retorna, tentando controlar seus instintos assassinos. O único que parece conhecer seu segredo é seu irmão Toni (Grégory Gadebois), proprietário de um pub que, após o desaparecimento de Serge, tentou manter uma vida normal. O retorno do irmão irá reavivar um passado que Toni preferia manter enterrado.
No pub trabalha Lucy (Ana Girardot), uma garçonete que há cerca de um ano surgiu do nada e logo conquistou os fregueses, especialmente os homens, com sua carinha de anjo.
A primeira temporada de Les Revenants tem oito episódios, falados no idioma francês. Produzida pela produtora independente Haut et Court (The Class), a série tem distribuição da Zodiak Rights, que a batizou com o título internacional de Rebound. O DVD da primeira temporada será lançado na França no dia 20 de dezembro, pelo Studio Canal. Ainda não há informações sobre se o Box terá legendas em inglês.
Achei também alguns cartazes da série e algumas fotos, pra deixar vocês curiosos:


Não pensem que a série tem alguma conotação com zumbis, que estão tão em moda agora (e que eu adoro!). Muito suspense, drama e uma abertura lindíssima fizeram com que eu torça por uma continuação.
Por enquanto nenhum canal de TV no Brasil exibe a série, o que é uma pena, pois acredito que muitas pessoas iriam se interessar.
Fica a dica pra vocês.



domingo, 31 de março de 2013

Sol brilhando

A maior alegria de uma pessoa como eu, que ama os animais, e ver outras pessoas aprendendo a amá-los e talvez até compreendendo melhor as minhas atitudes.
Como já disse aqui, muitas pessoas onde eu trabalho tem um preconceito grande comigo pelo meu jeito de ser em relação aos animais.
Felizmente existem excessões. E é sobre uma destas pessoas que quero falar hoje:
Um colega de longo tempo na empresa, ganhou uma cadelinha linda chamada Sol.
É uma alegria ver o quanto a peludinha foi modificando a sua vida, e seu jeito de ser. Pode até passar despercebido pra muita gente, mas é fácil pra mim, que enxergo um pouco além, ver o quanto a Sol tem iluminado a vida deste menino.
As travessuras, as brincadeiras, todos os momentos em que eles passam juntos são contados por ele com uma alegria tão intensa, que dá gosto.
Ver também que ele aprendeu o quanto um animal muda a vida pra melhor, e o quanto de amor a gente recebe gratuitamente deles, é uma das coisas que me deixa feliz.
Olha como a Sol é linda:
Querido amigo, essa é uma pequena homenagem pra você e pra Sol.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

E meus amigos...cadê?

Ontem, antes de dormir, comecei a lembrar de vários amigos que simplesmente sumiram do mapa.
Quando eu trabalhava em um escritório, há 15 anos atrás, eu tinha um amigo muito bacana, que me apresentou a várias pessoas bacanas...às vezes a gente ia em festinhas e um dia fomos na paulista tirar fotos....eu servindo de modelo. Foi bem legal... Mesmo antes de sair do emprego a magia foi se esgotando, por causa de amores mal resolvidos - não da minha parte - e os amigos se afastaram....
Depois, quando entrei na atual empresa, fiz primeiro um curso de 03 meses...e se formaram alguns grupos de amigos...e ganhei uma amiga muito legal.... Depois do cursos, cada um foi pro seu lado e a amizade acabou....meses atrás reencontrei minha amiga....e foi muito bom.
Alguns anos atrás, através da internet, fiz amizade com um grupinho que tinha em comum o amor por uma rádio nova que surgia em São Paulo. Foram alguns meses de diversão, muita risada, barzinhos e até um piquenique. Até descobri o encanto novamente por um destes amigos....mas tudo se disperçou....por ciúmes, por falta de compreensão...sinto falta deste período.
Quado trabalhei numa ONG, pensei que faria amigas, pois tinhamos em comum uma amor grande pelos animais...felizmente fiz algumas boas amigas...agora convivemos no mundo virtual.
Pelo meu amor à escritora Lygia Fagundes Telles, conheci pessoas lindas...e novamente o virtual permanece.
Existem pessoas que saíram do virtual pro real, e que hoje são meus melhores e maiores amigos...felizmente.
Sinto falta de um grupinho de amigos reais...tipo do seriado "How Meet your Mother".... o mundo tá ficando tão egoísta e vazio....